Caldo geralmente raro servido ao pequeno-almoço. Popular nas freguesias rurais, sofre algumas variações dependendo da sustentabilidade financeira das famílias. Tradicionalmente, a água era vertida sobre uma tigela com pedaços de pão, mas havia quem colocasse ovos ou bacalhau desfiado. Naturalmente, a receita de água de azeite com bacalhau desfiado dispensa a adição de sal.
Receita de tradição remota. Ainda hoje é reproduzida na freguesia nas recriações das malhadas. O caldo é confecionado em pote de ferro.
Caldo grosso e saudável, cuja receita de tradição remota tem tido transmissão geracional. A sopa era preparada por Rosa Fernandes Lima, falecida no ano 2000, com 92 de idade. A filha, Rosa Martins, continua a confecioná-la, acreditando que a longevidade da mãe também se deve ao regime alimentar praticado, mormente ao caldo nutritivo e saudável que aqui se reproduz.
Receita de tradição familiar. A canja de galinha era geralmente servida nos casamentos antes dos pratos de peixe e de carne. Está também associada a períodos de convalescença, sendo costumeiro dizer-se que cautela e caldo de galinha nunca fez mal a doente (A cozinheira das cozinheiras / por Rosa Maria. Lisboa: Empresa Literária Universal, [19--?]).
Sopa tradicional. Receita muito antiga já confecionada pela mãe da transmissora.
Receita tradicional e antiga. As migas de unto eram servidas ao pequeno-almoço no tempo dos avós e dos pais de Carlos Alberto Cerqueira Gonçalves, presidente da Junta de Freguesia de Estorãos.
Prato recuperado das memórias de infância da transmissora da receita. Constituía uma refeição comum na família.